12/09/2010

EMPREGO E DIREITOS SOCIAIS

Jornada rica em ideias com participantes de luxo!
A conferência promovida pelos TSD no passado sábado, 11 de Setembro, acolheu os lideres do PSD da CPS Braga (João Granja) e da CPD Braga (Paulo Cunha) e os oradores Arménio Santos (Deputado e Secretário-Geral dos TSD) e José Silva Peneda (Presidente do CES e ex-Governante), moderados pelo Presidente do Secretariado Distrital.

Breve refrência às palavras do orador principal, Dr. Silva Peneda, para referir que na sua opinião este governo não enfrenta a sério o problema do emprego, faltando para tal condições firmes para promover o investimento, entre elas falar verdade, coerência política e estratégica, estabilidade nas medidas tomadas e um diálogo proficuo com os parceiros sociais e com a sociedade civil, sendo que "tudo isto" já não pode ser promovido sem contar com o enquadramento no espaço europeu - espaço europeu que considera uma referência única nos direitos sociais a nível mundial. Acrescentou ainda que é um "feroz adversário" de nova revisão do código de trabalho.

07/09/2010

CONVITE

SÁBADO, 11 DE SETEMBRO, PELAS 21h
BRAGA, HOTEL TURISMO (Sala Minho)

Conferência sobre EMPREGO E DIREITOS SOCIAIS com
Dr. Silva Peneda (Presidente do CES) e
Arménio Santos (Deputado e Secretário-Geral dos TSD)

Uma iniciativa do Secretariado Distrital de Braga com o apoio do Secretariado Nacional dos TSD.
PARTICIPA!

(Este) ESTADO NÃO É ‘PESSOA DE BEM’!

Todos sabemos e sentimos na pele que os últimos tempos (e os próximos) não têm sido fáceis para (quase) ninguém.
Todos – particulares e empresas – têm que ter uma gestão de recursos muito cuidada, de forma a assumir as responsabilidades sociais e económicas que lhe competem.
Numa sociedade onde particulares e empresas têm, em grande parte, o Estado como parceiro – por opção ou por obrigação – seria fundamental que esse mesmo Estado fosse exemplar (uma referência) no que diz respeito ao cumprimento de deveres e obrigações de forma a poder, por um lado, ter moral para cobrar na mesma medida e, por outro, fomentar e servir de incentivo à actividade económica e social.

Num momento de dificuldades, como o presente, o Estado pratica precisamente o contrário daquilo que diz querer (e dever) fazer. Segundo dados publicados recentemente por um organismo europeu, o Estado Português demora (em média) mais de 140 dias a pagar (quase o dobro das empresas…). Atente-se em três exemplos:
- Na Saúde em variadíssimas frentes – cheques dentista com um ano de atraso, as farmácias já “ameaçam” (seria preciso isso? O que faz o estado se o contribuinte se atrasa um só dia ???) cobrar juros e o estado fica escandalizado porque a sua associação estuda uma posição concertada…
- Na Educação/Formação nem falemos! As entidades têm que adiantar sempre o dinheiro, nunca se sabe por quanto tempo, sujeitas a cortes arbitrários e é melhor nem reclamar porque isso suspende todos os pagamentos por tempo indeterminado; os prazos para apresentação de documentação são apertadíssimos e inalteráveis mas, na volta, o dinheiro demora meses, nunca se sabe quantos…
- Nos Transportes, nomeadamente na Carris, foi o que foi, precisando surgir a ameaça do fim dos passes sociais para se avançar com a comparticipação respectiva.

Nada adianta, por isso, desenhar atraentes programas de apoio às empresas e proclamar que conta com todos para dinamizar a economia, quando o mesmo Estado contribui, com esta postura, para as falências, o aumento do desemprego, o aumento da pobreza e do sofrimento (em geral) dado o impacto social desta estratégia disseminada por Ministérios, Direcções Gerais e Institutos.
Infelizmente, é este o exemplo triste que o Estado dá. Este Estado, de facto, não é uma pessoa de bem!


Afonso Henrique Cardoso (Presidente SDB/TSD)