02/12/2009

DEPOIS DO TRISTE RECORD DE SETEMBRO, EM OUTUBRO ATINGE 10,2%...



O Conselho Nacional dos TSD, reunido em Lisboa no passado Sábado 28 de Novembro, para analisar a situação económica, social e sindical, torna públicas as seguintes conclusões:

1. O desemprego é a principal preocupação das famílias, com números cada vez mais impressionantes e que ultrapassam de longe as estatísticas oficiais.
Muitos desempregados, cansados e desiludidos, já não acreditam nos serviços públicos de emprego e desistiram de procurar trabalho; milhares de pessoas tra­balham meia dúzia de horas semanais e não são por isso consideradas desempre­gadas; milhares de desempregados estão em acções de formação ou de baixa médica e também não contam como desempregados.
Ou seja, os números verdadeiros do desemprego em Portugal rondam os 630 mil e os 11% e, este contínuo aumento, prova o falhanço das políticas do governo de apoio às empresa e à economia.

2. Os TSD manifestam a sua satisfação pela decisão da Assembleia da República em travar a imediata entrada em vigor do Código Contributivo.
Com a situação actual - em que as micro, pequenas e médias empresas sentem enormes dificuldades para se manterem em actividade - o Código Contributivo iria agravar os problemas dessas empresas, forçando o encerramento de muitas e criando mais desemprego.
É incompreensível que o governo não perceba que esta não é a altura para impor às empresas e aos trabalhadores mais encargos fiscais ou para a Segurança Social, mas antes é tempo de adoptar políticas amigas do emprego e da economia real.
O governo, se honrasse o Acordo Social de 2006, então celebrado com os Parcei­ros Sociais, teria nesse ano aprovado e implementado as alterações ao Código Contributivo. Mas ao atrasar esse processo e agora fazer finca pé na sua entrada em vigor em Janeiro de 2010, em plena crise, só revela teimosia e insensibilidade para os reais problemas que as PME's sentem para fazer face aos seus encargos diários.

3. As contas públicas, "controladas" até às eleições e que o governo afirmava situa­rem-se num défice de 5,9% no final do ano, passaram de repente para os 8,4%.
O Orçamento Rectificativo que repetidamente o Primeiro-Ministro declarou não ser necessário, acabou por dar entrada na Assembleia da República.
Este disparo do défice, se não beneficiasse das receitas extraordinárias, subiria para cima dos 10%, o que revela o desacerto das políticas económicas e financei­ras do governo.
Mas, para os TSD, pior do que a dimensão do défice, é a falta de seriedade e de confiança que as contradições do governo transmitem ao País,
Afirmar uma coisa antes das eleições e os factos demonstrarem o seu contrário agora, deita por terra qualquer réstia de credibilidade dessas políticas.
Esta situação é dramática para a retoma da economia. E sem o relançamento da economia não é possível combater o desemprego e ajudar a atenuar os graves problemas sociais, que cada vez atingem mais camadas da nossa população.
Neste quadro, avultam ainda as graves declarações do Governador do Banco de Portugal, a defender o aumento dos impostos.
Qualquer pessoa percebe que o Governador só fez aquelas afirmações depois de as ter combinado com o Primeiro-Ministro.
E o aparente embaraço público que o Primeiro-Ministro ensaiou face a isso, não passou do desmentido esperado e também combinado.
O Governador fez mais um frete ao governo socialista, como já fizera outros antes. O que é lamentável.
O Governador lançou a "necessidade" de aumentar os impostos, e não perde nada porque não é escrutinado em eleições. O governo "desmentiu" e ficou bem visto perante o povo. Mas a "necessidade" ficou lançada para ser retomada em momento oportuno.
O aumento dos impostos atingiria sobretudo as classes médias, as micro peque­nas e médias empresas, que seriam mais uma vez as grandes sacrificadas.
Os TSD afirmam, sobre esta questão, que é incomportável qualquer agravamento de impostos agora ou no futuro.

4. Os TSD apoiam e disponibilizam-se para contribuir para a negociação de um Pacto para o Emprego, a celebrar entre o governo e os Parceiros Sociais.
Aquando das eleições, no seu Manifesto Eleitoral, os TSD defenderam a necessi­dade de uma estratégia positiva que envolva o governo e os parceiros sociais em torno de políticas que contribuam para a dinamização da economia nacional.
É nossa convicção, que o diálogo social é ainda mais necessário em situações difí­ceis como a que atravessamos, a par do incremento da negociação colectiva ao nível dos vários sectores de actividade. É nesta perspectiva que nos posicionamos.
Mas de pouco valerão estes empenhamentos sectoriais, se o País em geral não sentir uma energia moralizadora, em especial dos poderes públicos, capaz de devolver a esperança aos Portugueses. Os TSD exigem essa atitude, porque é o interesse dos portugueses que também a reclamam.

02/10/2009

GRANDES CANDIDATOS, GRANDES PROJECTOS!

Os TSD apoiam os grandes candidatos e maiores projectos para os muncípios do Distrito de Braga. Dia 11 de Outubro faz a escolha certa. Participa e leva todos a participar!







17/09/2009

LEGISLATIVAS 2009

LISTA DE CANDIDATOS PSD PELO DISTRITO DE BRAGA
(Contactos para sugestões)

João de Deus Pinheiro
joaodedeus.pinheiro@gmail.com
CPN
Miguel Macedo
miguelmacedo@psd.pt
Braga
Maria Francisca Fernandes Almeida
francisca_almeida@clix.pt
Guimarães

Fernando Nuno Fernandes Reis
nuno.reis@alumni.insead.edu
Barcelos

Emídio Guerreiro
emidioguerreiro@psd.pt
Guimarães

Maria Teresa Machado Fernandes
mariateresamachadofernandes@gmail.com
Terras Bouro

Pedro Rodrigues
pedro.rodrigues@jsd.pt
Guimarães / JSD

Carlos Jorge Pereira
jpereira@psd.parlamento.pt
Vila Verde
Zita Gabriela Gomes
zggomes@gmail.com
Póvoa Lanhoso

Jorge Paulo Oliveira
jorgepaulooliveira@vilanovadefamalicao.org
Famalicão

Jorge Adélio Costa
jorgeadelio@hotmail.com
Fafe
Maria da Graça Mota
graca.g.mota@gmail.com
Celorico Basto
José Santos Novais
josesantosnovais@iol.pt
Esposende

Maria de Fátima Oliveira Peixoto
fatimap.csvv@gmail.com
Vila Verde

António Fraga de Carvalho
a.fragacarvalho-7891@adv.oa.pt
Cabeceiras Basto
Afonso Henrique de Almeida Cardoso*
afonsohenrique.ac@gmail.com
Braga / TSD

Delfina Rodrigues
elsapalmeira@iol.pt
Vieira Minho
Armando Fernandes
fernandesa@iol.pt
Póvoa Lanhoso

Belmiro Martins
belmiro.martins@mail.telepac.pt
Vizela
Anabela Garcês Fernandes
anabela..garces@gmail.com
Vila Verde
João Baptista Veloso Barros
joao.januario@iol.pt
Amares


*Síntese Curricular (Política)

Data Nascimento: 1962-04-30

Habilitações Académicas
-Licenciado em Administração Pública (escola de Economia e Gestão) pela Universidade do Minho

Actividade Profissional
-Administrativo do Grupo EDP-Energias de Portugal, SA desde 1980-12-16

Actividade Político-Social
Para além de uma longa e diversificada participação associativa e sindical (actualmente Vice-Presidente do SINERGIA-Sindicato da Energia), segue-se detalhe dos aspectos mais significativos da:

-Participação Política (Militante nº 13344 do PSD e nº 118 dos TSD)
1997-2001: Membro da Assembleia de Freguesia de S. José de S. Lázaro-Braga
2000-2001: Coordenador Concelhio (Braga) da Campanha do Dr. Ferreira do Amaral à Presidência da República
2001-2005: Membro da Assembleia de Freguesia de S. Vicente-Braga (cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP/PPM)
2001-2009: Membro da Assembleia Municipal de Braga (pela coligação PSD/CDS-PP/PPM)
2000-2010: Membro da Comissão Política de Secção (Braga) do PSD-Partido Social Democrata e Coordenador do Gabinete Autárquico
2008-2009: Membro da Comissão Política Distrital do PSD-Partido Social Democrata

2008-2011: Presidente do Secretariado Distrital e Membro do Conselho Nacional dos TSD-Trabalhadores Social Democratas.



09/09/2009

PELA VERDADE, PELA LIBERDADE!

Dia 27 de Setembro não permitas que os outros escolham por ti! Diz presente, por uma política de verdade.

Os TSD recomendam que todos exerçam o seu direito de cidadania. Mostra o teu descontentamento com o estado do País.

30/05/2009


O SECRETARIADO DISTRITAL DE BRAGA DOS TSD APOIA
A LISTA DO PSD AO PARLAMENTO EUROPEU E
EM ESPECIAL O 'HOMEM DA NOSSA TERRA'! PARTICIPA, VOTA!!!

25/02/2009

DEFENDA O SEU EMPREGO!

O Secretariado Distrital de Braga analisou, uma vez mais, a problemática do emprego vs desemprego, já que este se revela como a mais grave ameaça dos nossos dias – destrói a economia e a sociedade e cria situações de enorme sofrimento!
Assim os TSD do Distrito de Braga irão “abraçar com toda a força” a campanha lançada pelo Secretariado Nacional sob o lema: “Defenda o seu Emprego - Consuma Produtos Nacionais”.

Como ponto prévio, convém referir que:
- Os TSD defendem o mercado interno europeu, porque não está provado nem a história demonstra que é pelo recurso a barreiras proteccionistas que qualquer País melhor se protege das crises;
- Os TSD são, por isso, favoráveis à livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas, pelo que rejeitam quaisquer comportamentos que a limitem, como recentemente aconteceu com outro parceiro da União Europeia face a trabalhadores portugueses.


E começamos por fazer esta declaração solene, de natural identificação dos TSD com o modelo europeu e as regras da economia de mercado, para que não haja equívocos sobre o nosso posicionamento acerca dessas questões nem sobre o alcance desta campanha.
De facto, o desemprego é hoje o problema social mais grave que afecta a sociedade portuguesa e, se não forem adoptadas todas as medidas que possam atenuar o seu crescimento, Portugal pode atingir níveis de desemprego com consequências sociais incontroláveis.O desemprego atinge os portugueses, mas também as comunidades imigrantes que procuraram o nosso País para trabalhar na esperança de uma vida melhor.O desemprego atinge ainda os portugueses emigrados em vários países, que a crise obriga a regressar a Portugal, como é o caso de dezenas de milhares de compatriotas nossos que trabalhavam em Espanha e noutros países europeus.Mesmo que muitos milhares continuem a emigrar, especialmente para Angola, o “problema desemprego” não deixa de ser a questão social mais grave dos últimos anos, atingindo os jovens que procuram entrar no mercado de trabalho, os activos que caiem no desemprego e aqueles que já estavam desempregados e agora têm ainda mais dificuldades em encontrar um posto de trabalho.Ora, não é com as políticas do governo, que se têm revelado um fracasso e ignoram as pequenas e médias empresas, que se combate o desemprego. Mas há alternativas, que são melhores para as empresas e mais amigas do emprego e das famílias.Infelizmente, o governo não quer agregar vontades para ajudar a vencer a crise e, numa lógica de detentor da verdade única, rejeita todas as propostas por mais sérias e construtivas que sejam.Foi assim que rejeitou e denegriu as propostas que os Social Democratas vêm propondo desde Outubro, no quadro do Orçamento do Estado para 2009:- A descida de 2% na Taxa Social Única, tornando o custo do trabalho mais barato às empresas e protegendo assim a manutenção do emprego;- A extinção do Pagamento Especial por Conta;- O pagamento do IVA no momento do seu efectivo recebimento e não no momento da prestação do serviço ou da facturação;- O pagamento das dívidas do Estado às empresas.Com estas 4 medidas, as empresas ficavam com mais recursos financeiros próprios, enfrentavam melhor os seus problemas de tesouraria e não estavam tão dependentes do crédito da Banca, cada vez mais escasso e caro, e que sufoca muitas empresas e arrasta-as para a falência e encerramento.Se o governo tivesse aceitado aquelas medidas, muitas empresas não teriam fechado e muitas outras não estariam hoje com a corda na garganta.Os Social Democratas propuseram e defendem também o alargamento excepcional do período de atribuição do subsídio de desemprego, com uma discriminação positiva quando dois ou mais membros do agregado familiar se encontram desempregados. Era e é uma medida justíssima, que visa apoiar aqueles que são vítimas do desemprego, mas que o governo rejeitou numa inexplicável insensibilidade social.
O governo tem o social no discurso, mas a sua prática política é marcadamente anti-social e ignora as dificuldades dos portugueses comuns.A ineficácia das medidas do governo tem demonstrado que ele não está à altura das exigências do momento presente. Mas todos devemos ajudar, cada um à sua maneira, para que as consequências da crise sejam menores e durem menos tempo.Os TSD entendem que há dois pilares essenciais no combate às dificuldades económicas e sociais:1ª As exportações são a prioridade para afirmar a recuperação da nossa economia e, para isso, devemos apostar em novos mercados e apelar aos nossos compatriotas emigrantes, ao mercado da saudade, para que promovam nos seus países de acolhimento a importação de produtos portugueses.Os nossos emigrantes podem ajudar às exportações portuguesas e, com a remessa das suas poupanças para Portugal, podem também proporcionar dinheiro à Banca Portuguesa para emprestar em condições mais favoráveis às empresas e às famílias portuguesas;2ª Outra forma de todos ajudarmos, é consumirmos os produtos nacionais, que cultivamos na nossa agricultura e que fabricamos nas nossas empresas. A agricultura, as pescas e a indústria têm de ser recuperadas e voltar a ser sectores chave da nossa economia.Quando compramos o que é produzido em Portugal, estamos ajudar a manter o emprego nessas empresas e a potenciar a criação de mais emprego. Comprar é optar e na hora da opção, perante as alternativas, podemos e devemos escolher os artigos produzidos em Portugal.Se as pessoas tiverem emprego, as famílias têm mais poder de compra, adquirem mais coisas que precisam no seu dia-a-dia, animam o comércio, as oficinas. Ou seja, as micro empresas, muitas delas de âmbito familiar, as pequenas e médias empresas, que no conjunto são mais de 300 mil e representam cerca de 95% do emprego em Portugal, vão continuar a funcionar e não são empurradas para a falência nem lançam milhares de trabalhadores no desemprego.É neste quadro que os TSD vão promover uma campanha nacional sob o lema “Defenda o seu Emprego – Consuma Produtos Nacionais”.Esta campanha consta da divulgação de 50 mil volantes e 100 mil autocolantes, nos principais centros urbanos do País, com a finalidade de sensibilizar os portugueses a consumirem o que é português.É preciso acreditarmos que, tal como fomos capazes de vencer no passado obstáculos maiores, também agora temos capacidades e energias para vencer este desafio.

Braga, 12 de Fevereiro de 2009