20/04/2008

É URGENTE DEVOLVER A ESPERANÇA AOS PORTUGUESES

O Secretariado Distrital de Braga dos TSD recentemente eleito para o mandato de 2008/10, teve a sua primeira reunião sob a Presidência de Afonso Henrique Cardoso. Esta reunião dedicou-se à definição estratégica de iniciativas distritais de forma a afirmar a estrutura e a defender os interesses dos trabalhadores por conta de outrem, face às dificuldades crescentes que se deparam nos vários sectores laborais. O Secretariado fez, ainda, um balanço do último Conselho Nacional, que decorreu em Albergaria no passado dia 29 de Março, e analisou o momento económico-social, tendo concluído que:

O País não arranca do marasmo e ninguém sabe que Portugal quer este governo de maioria absoluta.
As Pequenas e Médias Empresas são ignoradas pelo governo e as famílias têm de suportar todos os dias novos e duros sacrifícios. O crescimento económico nacional é medíocre, é o mais baixo da UE e Portugal continua a atrasar-se face aos seus parceiros europeus. O investimento directo estrangeiro, em 2007, caiu 37,2%, enquanto o investimento português no estrangeiro aumentou 85,4%. Estes dois simples indicadores, referidos no Boletim Estatístico do Banco de Portugal, revelam bem o fiasco da política económica do governo. E se o investimento estrangeiro nos vira as costas, se o investimento nacional é mal tratado cá dentro e prefere apostar em novos mercados internacionais, se o investimento público também é reduzido, como pode Portugal dar a volta e crescer acima dos nossos parceiros europeus, como é imperioso que aconteça?
E se a isso juntarmos os 7 mil milhões de euros anuais do QREN que já deviam ter sido investidos em 2007 e não foram, por grosseira incompetência e desleixo do governo, qual é então a estratégia do governo para dinamizar a retoma da economia? As consequências sociais desta falta de rumo na área económica estão á vista.

O desemprego dispara e é o problema social mais grave dos portugueses. Em 2007, o desemprego atingiu 8,1%, estimando o INE que mais de meio milhão de pessoas se encontram desempregadas. Portugal registou não só uma subida de desemprego em 2007, em contra-ciclo com a generalidade dos Estados-Membros, como passou a ter uma taxa de desemprego superior à média comunitária, o que sucede pela 1ª vez.
O desemprego, a precaridade nas relações laborais, o endividamento das famílias e das empresas, a subida das taxas de juro, o brutal aumento de todos os impostos, o descontrolo da inflação e a perda de poder de compra dos salários, colocam os níveis de confiança dos portugueses no nível mais baixo desde 2003.

Estes são os resultados de 3 anos de governo socialista, bem reveladores da estagnação económico-social do País, com reflexos também ao nível da insegurança e criminalidade. O governo vem agora apresentar a redução de 1% no IVA, como um grande feito das suas políticas, quando se esquece que agravou esse imposto em 2% e de forma brutal todos os restantes oito impostos.
Os TSD consideram indispensável um abaixamento da carga fiscal, a começar pelo IRS, mas integrado num plano de relançamento da economia, capaz de devolver a confiança aos agentes económicos e aos portugueses. A forma desgarrada, pontual e meramente político-eleitoral como foi anunciada a descida de 1% do IVA, é uma oportunidade perdida para rentabilizar os sacrifícios que têm sido impostos aos portugueses e às empresas.

É preciso uma política económica ambiciosa, capaz de criar riqueza, gerar emprego de qualidade e aproximar Portugal dos países mais avançados da UE. É preciso que a riqueza não se concentre cada vez mais numa minoria e a pobreza alastre a um número cada vez maior de portugueses. É preciso que os portugueses, em vez do desemprego e da exclusão, tenham direito ao trabalho, à promoção da sua competência profissional, a um salário compatível com as suas aptidões e ao apoio social na doença à medida daquilo por que lutaram. É preciso combater as gritantes desigualdades sociais com políticas concretas, e não com meros discursos de retórica.
É preciso devolver a confiança e a esperança aos portugueses.
Braga, 2 de Abril de 2008

04/04/2008

CONSELHO NACIONAL EM ALBERGARIA



O primeiro Conselho Nacional 2008, dos TSD, que reuniu no passado dia 29 de Março em Albergaria, foi dedicado essencialmente a apreciar e votar o Relatório e Contas de 2007, o Orçamento 2008, elegeu os representantes dos TSD no Conselho Nacional do partido, regulamentou os Secretariados Sectoriais, definiu as diversas Secções Laborais, e, como não podia deixar de ser, analisou a situação económico-social do país, tendo contado com a preciosa colaboração do Secretário-Geral do PPD/PSD.
Boa jornada de trabalho!


Obs: Entre inerências e eleitos, do distrito fazem parte do CN/TSD os companheiros Serafim Rebelo (Membro do Secretariado Nacional e Presidente da Mesa da Assembleia Distrital), João Granja (Membro do Conselho de Disciplina e Fiscalização Nacional), Afonso Henrique Cardoso (Presidente do SD Braga), Luís Barreira (Membro do SD Braga) e João Veloso Barros (Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Distrital)